Zaha Hadid é uma das referências máximas de boa arquitetura contemporânea feita no mundo. Em 2004 foi a primeira mulher a levar para casa o Pritzker, a maior honraria da arquitetura internacional e também a medalha de ouro do Royal Institute of British Architects.
Mulher e árabe naturalizada britânica, Zaha Hadid é um exemplo para todas as arquitetas que buscam um espaço no mercado. Hadid nasceu na cidade de Bagdá, no Iraque, e tem seu nome reconhecido e aclamado mundialmente por conta de seu design não linear, desconstrutivista, acompanhado de curvas, formas e perspectivas, sempre se inspirando na natureza.
Por muitas vezes, os projetos de Zaha Hadid eram cercados de polêmicas por terem custos muito elevados. Um exemplo disso foi o projeto futurístico que criou para a Olimpíada de 2020, em Tóquio: o projeto do estádio foi orçado em 2 bilhões de dólares. No entanto, a organização do evento decidiu por um desenho mais simples.

Um dos que tiveram mais destaque na mídia, no entanto, foi a construção do Centro Aquático de Londres, especialmente para as Olimpíadas de 2012. Para elaborar o projeto, Zaha se inspirou na fluidez da água, criando desenhos com sua principal marca registrada: as curvas.

Com vista para o parque Museum Park e a baía de Biscayne, em Miami, o One Thousand Museum é o primeiro prédio residencial assinado por Zaha Hadid (1950-2016) no hemisfério ocidental.

Um exoesqueleto curvilíneo de concreto envolve toda a extensão da torre, emergindo desde os espelhos d’água, dispostos no térreo, até o heliponto e o centro aquático previsto para ser implantado na cobertura.

Com metragens que variam entre 427 a 920 metros quadrados, as 83 unidades do edifício de luxo já estão reservadas, sendo 28% delas por compradores brasileiros. Os preços começam em cinco milhões de dólares, podendo chegar até 15 milhões.
Zaha faleceu precocemente, em 2016, aos 65 anos, e deixou um legado espetacular no mundo arquitetônico. Conheça suas obras e sua importante atuação na arquitetura moderna.
Por Andrea Funaro